Origens Antigas: A história do Akita Inu remonta a séculos atrás no Japão. Eles são descendentes de cães de caça japoneses que eram usados para caçar ursos, veados e javalis. Esses cães eram altamente valorizados por sua coragem, resistência e habilidades de caça.
Akita caçando um javali
Período Edo (1603-1868): Durante este período, os Akita Inus eram símbolos de status e nobreza no Japão. Eles eram criados e mantidos por samurais e aristocratas, e muitas vezes eram presenteados como gestos de honra e lealdade. O Akita Inu também era usado em combates de cães, o que influenciou sua força e determinação.
Ilustração de um Samurai e seu Akita
Luta entre Akitas - 1912
Influência Estrangeira (1868-1912): Com a modernização do Japão, ocorreram mudanças na sociedade e na criação de cães. No final do século 19, uma significativa mudança ocorreu quando o Imperador Taisho emitiu um decreto que democratizava a posse de Akitas, ampliando esse privilégio para além da realeza, e tornando esses cães um presente valioso para todo o povo japonês. Nessa mesma época, houve um influxo de raças de cães estrangeiras no Japão, ocasionando cruzamentos com Bulldogs, Mastiffs e outras raças. Isso afetou a população de Akita Inus e ameaçou a pureza da raça.
Imperador Taisho com dois de seus Akitas em 1899
Preservação da Raça (1912-1926): um grupo dedicado de criadores japoneses, empenharam-se na proteção e reconstituição da linhagem do Akita Inu. Nesses anos cruciais, foram implementadas medidas rigorosas para assegurar a pureza genética da raça, evitando cruzamentos indesejados e mantendo o padrão distintivo do Akita Inu. Esses esforços inabaláveis foram vitais para resguardar a herança e a autenticidade do Akita Inu.
Akita com duas crianças, 1927
Hachiko (1923 - 1935): Um dos eventos mais conhecidos da história do Akita Inu é a história de Hachiko, um Akita Inu fiel que esperou por seu dono falecido todos os dias, por nove anos, na estação de trem de Shibuya, em Tóquio. Essa história comoveu muitos e ajudou a aumentar a popularidade e o reconhecimento da raça.
Hachikō em 1934
Período de Guerra e Restauração (1930-1950): Durante a Segunda Guerra Mundial, o governo japonês requisitou muitos cães para uso militar, o que novamente ameaçou a existência da raça. Após a guerra, a criação se tornou um desafio e houve uma escassez de alimentos e recursos. No entanto, esforços contínuos de criadores dedicados permitiram a sobrevivência da raça.
O Akita "Tachibana",um dos poucos Akitas que sobreviveram à guerra, retratado aqui em um selo postal japonês de 1953.
Reconhecimento Internacional (1950-em diante): O Akita Inu começou a ganhar reconhecimento internacional e se espalhou para outras partes do mundo. Em 1931, o primeiro Akita Inu foi importado para os Estados Unidos. Em 1972, o American Kennel Club (AKC) reconheceu a raça.
Kongo-Go, "o Akita mais famoso de todos os tempos no Japão". Este "Tesouro Nacional" nasceu em 1947, de Hikashi Hashimoto.Usado com destaque para reprodução, Kongo-Go serviu como base para a maioria dos Akitas exportados para os Estados Unidos.
Padrões e Variedades: Com o tempo, o Akita Inu desenvolveu duas variedades distintas: o Akita Inu japonês (ou Akita japonês) e o Akita americano. Embora compartilhem uma história comum, essas variedades têm diferenças em aparência e temperamento devido a influências de criação diferentes.
Hoje, o Akita Inu é admirado em todo o mundo por sua beleza, lealdade e personalidade única.
Sua história é um testemunho da persistência de criadores e amantes de cães que trabalharam incansavelmente para preservar essa maravilhosa raça.
Fonte: AKC, Wikipedia, Emporer’s Akitas, Moonlight Akitas, Golden Wonders Jewelry, Hachimantai Kennel
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