A origem da raça Akita Inu encontra-se na província de Akita, no Japão, onde foram criados com a finalidade de caçar animais selvagens como ursos e coiotes. Além disso, desempenhavam um papel vital na proteção de propriedades rurais e participavam de competições de luta entre cães.
No início do século XX, o Akita Inu começou a ser oficialmente reconhecido como uma raça distinta no Japão. Em 1931, ocorreu o primeiro registro da raça na Sociedade Canina Japonesa.
Durante a Segunda Guerra Mundial, o Japão enfrentou adversidades marcantes, com muitos cães sendo sacrificados para auxiliar na alimentação da população e na produção de peles para casacos de soldados. A raça Akita Inu, assim como várias outras, estava à beira do desaparecimento devido a essas circunstâncias difíceis.
Após o término da guerra, uma significativa campanha para a preservação da raça foi iniciada. Criadores dedicados trabalharam incansavelmente para assegurar a manutenção da linhagem pura, enquanto o governo japonês implementou programas de reprodução seletiva para restaurar a vitalidade da raça Akita Inu.
No final da década de 1940, um Akita Inu chamado Hachikō alcançou renome no Japão devido à sua notável lealdade a seu dono, que faleceu prematuramente enquanto o cão ainda era jovem. Hachikō, diariamente, aguardava o retorno de seu dono na estação de trem de Tóquio, o local onde costumavam se encontrar após o trabalho. Essa espera continuou até a sua própria morte, nove anos após a partida de seu amado dono. A história de Hachikō comoveu profundamente o Japão e contribuiu para uma maior popularização da raça.
Em 1949, a raça Akita Inu foi oficialmente reconhecida como um "Tesouro Nacional" do Japão, atestando sua importância cultural e histórica.
Atualmente, o Akita Inu é reconhecido mundialmente e é apreciado tanto como animal de estimação quanto como cão de trabalho. Sua notória lealdade, coragem e força continuam a distinguir essa raça notável.
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